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Para Macris, descompromisso do governo Dilma com obras para a Copa é inacreditável

macris16-300x199O primeiro vice-líder do PSDB na Câmara, Vanderlei Macris (SP), chamou de inacreditável e decepcionante o descompromisso do governo de Dilma Rousseff com a execução das obras e intervenções planejadas para serem entregues até a Copa do Mundo.

“Lamentavelmente, o que todos os países que sediaram as Copas no mundo fizeram o Brasil não soube fazer”, criticou o tucano em discurso no plenário da Câmara. “Não teve capacidade, nem planejamento e nem investimento, principalmente no entorno dos estádios, naquele legado que poderia ser deixado para a população brasileira no que diz respeito à mobilidade urbana”, acrescentou.

 O jornal “Folha de S.Paulo” divulgou em 13 de maio levantamento que atesta a incompetência dos petistas no comando da preparação para o torneio esportivo. Das 167 obras anunciadas para o Mundial, somente 41% estão prontas. Outras 88 (53%) ainda estão incompletas ou ficarão para depois da Copa. Onze obras foram abandonadas e não sairão do papel.

 “Esqueçam as 11 obras que foram completamente abandonadas. Trem-bala, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), vias expressas, nada disso sairá do papel e, também, precisam ter nova denominaçãoIsso não é o legado, isso é o largado do governo para a sociedade brasileira”, reprovou.

 VERGONHA – Macris destacou que nem o Regime Diferenciado de Contratação (RDC), instituído em 2011 pelo governo petista para acelerar obras ligadas à Copa e às Olimpíadas, “impedirá a ‘boa gerente’ do Palácio do Planalto de passar uma vergonha diante de todos os brasileiros”.

O primeiro vice-líder lembrou que, após o evento, o partido e a sociedade cobrarão do ex-presidente Lula e de Dilma Rousseff os compromissos que assumiram e não tiveram condições de cumprir. “Com uma incompetência explícita, o que era obra para a Copa, agora é denominado obra para a cidade. Ou seja, ficará pronta um dia, mas não se sabe quando”, alertou o parlamentar, que, em nome do PSDB, desejou sorte à Seleção Brasileira.

“Vamos torcer para que os jogadores em campo possam ter um bom desempenho. Eles nada têm com a incapacidade deste governo, não recebem salários provenientes de recursos públicos e não podem ser responsabilizados pela deficiência na educação, na saúde, na segurança pública”, ponderou.

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