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Para tucanos, aprovação de parecer é “fim da linha” para Dilma

A decisão do Senado Federal de transformar a presidente afastada Dilma Rousseff em ré, acolhendo o parecer da comissão do impeachment que recomenda o julgamento final da petista, é considerada por muitos senadores o “fim da linha” para Dilma. O resultado da votação ocorrida na madrugada desta quarta-feira, de 59 votos a favor do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) e 21 contra, é maior que o placar que resultou no afastamento de Dilma, em maio deste ano, que foi de 55 votos a 22.

O senador Paulo Bauer (PSDB-SC) reforça que, diante da comprovação dos crimes de responsabilidade, só resta à petista o cumprimento da penalidade máxima, que é o impedimento.

“A partir de agora, Dilma não é mais apenas uma presidente afastada. Ela também é uma ré, responde a um processo efetivamente instalado de julgamento. E quando isso acontece, é porque está comprovada a existência do crime. E se há uma comprovação do crime, resta o estabelecimento da penalidade.”

O senador pelo Flexa Ribeiro (PSDB-PA) lembra que não só a oposição ao governo do PT, como também diversos aliados de Dilma Rousseff, reconhecem que ela não tem condições de voltar ao comando do país. Iniciada a etapa final do processo de impeachment, o tucano espera que o procedimento ocorra com celeridade.

É mais um passo vencido no processo de afastamento definitivo. O que hoje a oposição faz – o PT, PC do B e PSOL – é retardar o sepultamento definitivo da presidente. Ela própria já reconheceu que não tem a menor condição de retomar o comando do país. Não tem credibilidade, condições éticas, políticas, e não tem competência. E quanto mais demorar o afastamento definitivo da presidente, nós vamos prolongar esse sofrimento. Temos que dar um ponto final nisso.”

Para o líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PB), a grande maioria dos senadores já está convicta de que Dilma cometeu crime de responsabilidade. “O relatório do senador Anastasia é denso, robusto, irrefutável e irrespondível. O Senado da República escreverá uma página importante da nossa história”, afirmou.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, que comandará o processo até o dia do julgamento final, concorda em iniciar a última audiência no dia 25 de agosto – quando deve ocorrer a votação final do impeachment.

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