Início Bancada Para Vanderlei Macris, aumento da participação do governo no trem-bala é risco...

Para Vanderlei Macris, aumento da participação do governo no trem-bala é risco ao país

Vanderlei Macris, deputado federal (PSDB-SP)

Em nova demonstração de fracasso, foi divulgado nesta quinta-feira (14) que o governo aumentou sua participação no projeto do trem de alta velocidade (TAV). De modo direto e indireto, a União arcará com 80% do trem. De acordo com o deputado Vanderlei Macris (SP), o governo coloca em risco os recursos federais por falta de competência técnica, já que o projeto se arrasta desde 2007.

A nova decisão do governo estabelece aplicação de recursos dos fundos de pensão de empresas públicas, como Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), Fundação dos Economiários Federais (Funcef) e Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros). Elas deverão assumir cerca de 30% no capital do trem-bala.

A Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) anunciou o interesse em investir R$ 300 milhões no projeto, participando com até 5% no capital societário da concessionária responsável pelas operações. Em dezembro último, apesar de exigir mais recursos dos investidores no TAV, o governo também ampliou a participação da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) – empresa que teria como função apenas administrar o projeto do trem-bala brasileiro, mas foi criada para promover o desenvolvimento do sistema de transporte no país – de 30% para 45%.

Mesmo considerando a implantação do TAV relevante para o desenvolvimento do Brasil, o deputado Vanderlei Macris avalia que projeto não inspira confiança. “Está claro que, nestes seis anos, o governo ainda não sabe como colocar o trem-bala nos trilhos. O trem, já exposto como ‘a principal obra do PAC’, é usado mais uma vez como estratégia eleitoral da presidente Dilma Rousseff. Um projeto que é mal feito e com características evidentes de governo incompetente”, considera Vanderlei Macris.

Artigo anteriorBrasil fica estagnado na 85ª posição do ranking do IDH
Próximo artigoAlckmin fala sobre transporte, logística, saúde, educação e tecnologia