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Mendes Thame denuncia condições de trabalho na saúde

Este será mais um ano passado em branco pela gestão Dilma, que não consegue aplicar o dinheiro disponível

Os deputados federais Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) e Izalci (PSDB-DF) alertam para as condições de trabalho oferecidas aos profissionais que começaram a atuar nesta segunda-feira (2) pelo programa Mais Médicos. Em muitas das cidades que receberam os primeiros 454 médicos, a estrutura da saúde pública é precária. Um dos motivos, alertam os tucanos, é que os recursos não saem do papel. Neste ano, o Ministério da Saúde desembolsou apenas R$ 1,9 bilhão em execução de obras de hospitais e em compra de equipamentos. O total autorizado pelo Orçamento era de R$ 10 bilhões.

Para Mendes Thame, este será mais um ano passado em branco pela gestão Dilma, que não consegue aplicar o dinheiro disponível. Segundo ele, existem três facetas ruins com a baixa execução orçamentária pelo Ministério da Saúde. “Primeiro, o governo não consegue executar aquilo que está previsto no Orçamento. Segundo, há os serviços que já existem e estão sucateados. Terceiro, é o congelamento da tabela do SUS. Se o governo mantém por mais de uma década a tabela congelada, ele está arrebentando com as Santas Casas, os hospitais filantrópicos, toda a prestação de serviços para o SUS”, observou. Sem os repasses, prefeituras e estados não conseguem atender a população.

De acordo com o deputado Izalci, ter o dinheiro e não conseguir aplicar é uma das marcas petistas. Para o tucano, o problema é a falta de gestão. “É muito discurso e pouca execução, tanto na área de saúde quanto na educação, na mobilidade. O Brasil tem recursos, mas as pessoas não sabem executar. Saúde não se faz só com médicos. Não temos enfermeiros, pessoal administrativo nem aparelhos funcionando”, disse.

Desde 2010, o governo deixou de investir R$ 22,4 bilhões em obras e equipamentos. Estava previsto um investimento de R$ 4,4 bilhões na construção e ampliação de unidades de atenção especializada e básica de saúde, mas apenas R$ 88 milhões foram gastos. Dos R$ 431 milhões reservados para erguer e ampliar Unidades de Pronto-Atendimento (as Upas, promessa de campanha de Dilma), nada saiu dos cofres públicos.

Do Portal do PSDB na Câmara

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