Policiais federais de todo país aderiram à paralisação nacional programada para esta terça-feira (7). O indicativo de greve foi anunciado na semana passada pela Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais).
A maioria dos sindicatos estaduais aderiu ao movimento –a reportagem não conseguiu confirmar a situação apenas nos Estados do Rio de Janeiro, Amapá e Tocantins.
Entre os serviços da PF que serão afetados pela greve estão a emissão de passaportes, a fiscalização de empresas de vigilância, a liberação de portes de armas e o atendimento a estrangeiros.
Os sindicatos têm anunciado que manterão apenas os serviços essenciais e o efetivo mínimo legal. Em São Paulo, os policiais farão um ato público junto com servidores da Anvisa e da Receita Federal no aeroporto de Guarulhos –no local, será feita ainda uma operação-padrão por parte da PF.
Também está prevista operação-padrão nos aeroportos do Paraná e nas duas pontes de Foz do Iguaçu (que ligam o Brasil ao Paraguai e à Argentina).
A categoria reivindica reestruturação salarial e da carreira dos agentes, escrivães e papiloscopistas. O salário inicial desses três cargos é R$ 7.500, o equivalente a 56,2% da remuneração dos delegados, cujo vencimento de início de carreira é R$ 13,4 mil.
O movimento também defende a saída do atual diretor-geral da corporação, Leandro Daiello Coimbra. A última greve nacional da PF ocorreu em 2004 e durou cerca de dois meses.