Início Bancada Política econômica brasileira virou piada internacional, alerta primeiro vice-líder tucano

Política econômica brasileira virou piada internacional, alerta primeiro vice-líder tucano

Vanderlei-Macris-Foto-George-Gianni-1-300x199O primeiro vice-líder do PSDB na Câmara, Vanderlei Macris (PSDB-SP), afirmou na noite de terça-feira (2) que a condução da política econômica do país é motivo de piada internacional. Ele citou matéria veiculada pelo jornal inglês “Financial Times” em agosto que compara o crescimento da economia brasileira à dança da cordinha. “Brincadeira em que os participantes precisam passar debaixo de uma corda esticada que, a cada rodada, tem a altura diminuída, dificultando a sua transposição”, disse o tucano na tribuna da Câmara.

O parlamentar contestou a repetida cantilena petista que aponta a crise internacional como a culpada pelo sucessivo desgaste dos indicadores econômicos. “Diferente do que sempre alega a presidenta da República, a crise internacional de 2008 não mais afeta os mercados mundiais, como ocorreu até 2011”, afirmou.

Entre os vários analistas e economistas que reprovam a estratégia de Dilma em uma das áreas mais importantes de uma nação, o tucano destacou a avaliação do professor Marcos Fava Neves, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, da USP, realizada em palestra na Feira Internacional de Tecnologia Sucroenergética (Fenasucro), no fim de agosto, em Sertãozinho (SP).

“Nas palavras do docente, que ratifica a afirmação da oposição, não há crise internacional. É o Brasil que conduz a sua economia de maneira equivocada”, disse o deputado. “A China cresce, a Índia cresce, os Estados Unidos estão se recuperando, a Inglaterra apresenta crescimento. Foi o que ressaltou Fava Neves.”

Macris ainda enumerou os vários indicadores negativos da economia, como o fraco desempenho da balança comercial em agosto, que fechou com o superávit de US$ 1,168 bilhão graças a uma operação contábil promovida pelo governo, e as baixas estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2014. “O Brasil está acumulando déficits permanentes, o que colabora definitivamente para o corte nos investimentos. Obras não andam, empresas estão desempregando, a indústria enfrenta situação calamitosa e a população está endividada.”

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