O governador João Doria iniciará a campanha das prévias partidárias em julho, com viagens aos finais de semana a outros estados para conversar com a dirigentes e militantes sobre suas propostas para o Brasil. “Vamos visitar as capitais para iniciar o diálogo com nossa militância, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais, senadores e governadores”, disse em live para a revista IstoÉ.
Para o governador, o processo de eleição interna trará um resultado positivo para o partido. “As prévias somam, prévias agregam, estimulam o partido e validam quem as vencer”, justificou.
“Vamos trabalhar para ter a melhor via, não a terceira via”, afirmou Doria, ressaltando que o campo democrático deve ser oposição aos dois extremos personificados pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Não é possível o Brasil ter de escolher entre Bolsonaro e Lula”, disse, relembrando o desgoverno de Bolsonaro na pandemia e os casos de corrupção associados a Lula.
“Lula não foi isentado dos crimes”, afirmou, ressaltando que alguns de seus processos foram anulados por questões formais e não por ser o ex-presidente inocente.
Doria disse não se intimidar com as pesquisas neste momento. “Quando fui candidato a prefeito comecei com 1% dos votos e nem o mais otimista dizia que poderíamos vencer”, relembrou o governador, que venceu a disputa ainda no primeiro turno, feito inédito na capital.
Para o governador paulista, a motivação para ser pré-candidato à Presidência da República deriva de seu amor pelo Brasil e pelos brasileiros. “O amor pelo nosso povo é que me motiva a fazer o que eu faço”, disse. “Eu lutarei pelo meu país e pelo meu povo com todas as forças que eu puder reunir”, afirmou.