Após recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a presidente Dilma Rousseff por propaganda eleitoral antecipada, o PSDB ingressou nesta terça-feira (6) com uma representação no Ministério Público Federal (MPF) solicitando a apuração de indícios de improbidade administrativa. A presidente da República e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann, são acusados de violar a lei em decorrência da forma como foi elaborado o pronunciamento oficial da petista em rede nacional de rádio e televisão, no último dia 30.
O consultor jurídico do PSDB e deputado federal Carlos Sampaio (SP) afirmou nesta terça-feira (6) que a presidente utilizou o pronunciamento para promoção pessoal. O tucano ressaltou que Dilma “personificou” as ações de governo ao apresentar as propostas para um futuro mandato e ainda atacou adversários políticos. Sampaio destacou que: “Ela feriu os princípios da impessoalidade, moralidade e probidade”.
A representação é assinada pelo líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP), e presidente nacional do Democratas, senador José Agripino (RN), e por Sampaio. “Todo o discurso da Presidente Dilma Rousseff foi feito na primeira pessoa, ora no singular, ora no plural, de forma que a União, o Governo Federal, não existem, mas apenas a pessoa de Dilma Rousseff e seu grupo político”, reiterou Sampaio. “[Dilma] se promoveu à custa do erário, com evidentes benefícios pessoais, afrontando a lei e os princípios que sustentam o Estado Democrático Brasileiro.”
A representação pede a abertura de inquérito civil para apurar a prática de improbidade administrativa de todos os agentes que participaram da elaboração, produção e veiculação da propaganda ilegal e antecipada em favor de Dilma Rouseff.
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