A estratégia definida pela Executiva do Diretório Estadual do PSDB no início do ano de concentrar forças nos maiores colégios eleitorais do Estado deu resultados: o PSDB paulista, que em 2008 administrava municípios com, aproximadamente, 5,5 milhões de eleitores passará, no próximo ano, para 6,1 milhões de eleitores.
Com a totalização do segundo turno das eleições, o PSDB paulista finalizou o processo eleitoral elegendo 178 prefeitos. Apesar de o número ser inferior ao de 2008, quando foram eleitos 205 tucanos a cargos majoritários, a representatividade do partido melhorou. Isso porque o PSDB conseguiu prefeituras importantes em cidades médias, cujo número de eleitores está entre 90 mil e 200 mil. É o caso, por exemplo, de Sumaré, Suzano, Taboão da Serra e Ferraz de Vasconcelos.
“Crescemos muito nessas cidades intermediárias, cidades que são polos regionais e referência para suas regiões”, afirmou o presidente estadual do PSDB paulista, deputado Pedro Tobias. “Nosso objetivo era fortalecer o PSDB no interior do Estado e estamos bastante satisfeitos com o resultado porque, em um quadro de pulverização como o destas eleições, mantivemos o maior número de prefeitos e vereadores em São Paulo e conseguimos avançar em áreas mais populosas e cujas administrações servem como modelo para as demais cidades do entorno”, explicou Tobias.
Além dos 178 prefeitos (o segundo partido melhor posicionado no Estado é o PMDB com 91 candidatos), o PSDB elegeu em São Paulo o maior número de vereadores: 1.081 parlamentares. É a maior bancada eleita no Estado e representa 36,5% mais parlamentares que o partido segundo colocado, o PMDB, que elegeu 687 vereadores, somados todos os municípios.
No embate com o PT, o PSDB levou a melhor nestas eleições: ficou com 16 municípios administrados anteriormente por petistas. O PT ficou com 13 cidades do PSDB.
