Governadores, senadores e deputados do PSDB manifestaram solidariedade e pesar nesta quarta-feira pela morte da fundadora da Comissão Pastoral da Criança e da Pastoral do Idoso, Zilda Arns e dos militares brasileiros em missão de paz da ONU atingidos pelo terremoto no Haiti.
Leia abaixo as manifestações:
“O Brasil deve muito à Dra. Zilda Arns. Foi ela que mostrou como é possível, com a ajuda do trabalho voluntário, enfrentar os problemas sociais e reduzir o sofrimento dos mais pobres. Conseguimos baixar as taxas de mortalidade infantil, não apenas pela ação dos governos, mas pelo devotamento da Dra. Zilda e da Pastoral da Criança. Ao dar meus mais sinceros abraços de condolências à família, especialmente a Dom Paulo, reitero o que foi dito por nosso Cardeal: Dra. Zilda Arns morreu abraçada à causa à qual dedicou sua vida. Que o exemplo sirva e estimule a todos que desejam um Brasil melhor”
Presidente de Honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso
“Zilda Arns foi uma mulher iluminada. Movida pelo seu imenso amor aos excluídos, dedicou-se a dar melhor qualidade de vida a milhões de crianças no Brasil e no mundo. Sua morte é uma perda imensa para todos aqueles que sonham com um Brasil verdadeiramente mais generoso e solidário. Foi essa dedicação inclusive, que a levou ser indicada ao Prêmio Nobel da Paz, em 2001, por Fernando Henrique Cardoso e José Serra. As crianças perdem o amor de uma grande brasileira. A Igreja Católica perdeu um símbolo de fé e esperança. Queremos também nos solidarizar com as famílias dos brasileiros civis e militares que trabalhavam na construção de um Haiti mais justo e rico”
Sen. Sérgio Guerra, pres. nacional do PSDB
“Zilda Arns era uma mulher extraordinária. Movida pela fé cristã, conhecedora do espírito de solidariedade do nosso povo, simbolizava como ninguém o trabalho da Pastoral da Criança, com mais de 150 mil voluntários espalhados em mais de 3,4 mil municípios do Brasil, nas regiões mais pobres, atuando junto às famílias, às gestantes e às criancinhas. Quando ministro da Saúde, a Pastoral da Criança, e dona Zilda, foram nossos principais parceiros no combate à mortalidade infantil.
Logo no início da minha gestão de quatro anos duplicamos os investimentos no trabalho por eles desenvolvido. A forte queda da dessa mortalidade deve-se muito à ação da Pastoral. Por isso mesmo, em 2001 coordenei a proposta de outorga do Prêmio Nobel da Paz à dona Zilda, proposta essa que obteve grande apoio em todo o Brasil e no exterior. Como indivíduo, ninguém fez tanto em nosso país pela vida das crianças quando Zilda Arns. Sua perda é dolorosa para todos nós. Para mim, foi-se uma amiga, muito querida”
Gov. de São Paulo, José Serra
“Na tragédia que atingiu o Haiti, perdemos, todos os brasileiros, uma das nossas mais importantes referências no campo social. E Minas, a sua mais generosa parceira. Os inúmeros exemplos que Doutora Zilda nos deixa de solidariedade, de responsabilidade compartilhada e amor pelo Brasil ficarão, no entanto, para sempre. Para nós, significam um verdadeiro legado capaz de iluminar o caminho do país na direção da justiça e equidade”
Gov. de Minas Gerais, Aécio Neves
“A morte de dona Zilda é uma tragédia para a cidadania brasileira e mundial. Ela deixa um legado de ensinamentos e coragem cívica por um mundo mais justo e igualitário, que, com toda certeza, servirá de referência para as futuras gerações. Em nome do povo alagoano, solidarizo-me à tristeza o ao luto de todos os que choram a morte desta mulher exemplar que, há cerca de um ano, em Maceió, encorajou-me a não desistir, a não esmorecer, sob qualquer hipótese, da cruzada que travamos contra a mortalidade infantil, onde temos como parceira primordial a Pastoral da Criança”
Gov. de Alagoas, Teotonio Vilella Filho
“É com profunda consternação que registro o falecimento da Doutora Zilda Arns, no terremoto que sacudiu o Haiti. Essa mulher extraordinária, a quem o País deve os mais notáveis serviços, soube conquistar admiração e respeito dentro e fora de nossas fronteiras, especialmente por seu trabalho como fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Ela foi responsável pela redução da mortalidade infantil sempre atuando nas regiões mais pobres através do atendimento as gestantes e logo em seguida acompanhando o desenvolvimento do recém-nascido. Com este trabalho, Zilda Arns foi pioneira e nos deu referência para a criação do método de atendimento as populações mais pobres. Este método aliado a humanidade, marca registrada de Zilda Arns em toda a sua vida e em todo o seu trabalho, mudou o Brasil e sem dúvida mudou o mundo. Lamento a perda de Zilda Arns e dos bravos militares gaúchos. O Rio Grande do Sul está junto com todo o Brasil neste momento de luto”
Gov. do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius
“Perdemos a nossa maior empreendedora social, fundadora da Pastoral da Criança. Lamentável, mas deixa o exemplo em sua área”
Vice-Gov. de Santa Catarina, Leonel Pavan
“Minha tristeza pelo falecimento da Sra Zilda Arns, quis Deus que ela partisse em pleno exercício de sua missão de amor ao próximo. Mulher extraordinária, sua obra é exemplo do desprendimento com que se entregava ao ofício de ajudar a todos, sem distinção.”
Sen. Tasso Jereissati
“Zilda Arns foi a embaixadora brasileira da paz. Fez um trabalho admirável”
Sen. Marconi Perillo
“Foi com muita tristeza que confirmei a informação junto ao gabinete do Senador Flávio Arns, sobrinho de Zilda. Aos familiares de Zilda Arns, meus sentimentos de pesar e solidariedade”
Senadora Lúcia Vânia
“A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado (CRE) manifesta sua profunda consternação e oferece sua solidariedade ao povo do Haiti. Lamenta o óbito da doutora Zilda Arns, autora de importante obra social. Ao mesmo tempo, lastima a morte de 11 militares brasileiros que integravam a Força de Paz da Organização das Nações Unidas, liderada por nosso país. São perdas irreparáveis e prestamos nossa solidariedade às famílias atingidas”
Sen. Eduardo Azeredo, pres. da Comissão de Relações Exteriores do Senado
“A morte da Dra. Zilda Arns choca a todos e nos deixa profundamente tristes. O Brasil e o mundo perderam uma incansável lutadora pelos direitos de crianças e idosos. Fazia tudo com admirável fôlego e obstinação. Doou seu tempo e sua energia aos mais n
ecessitados e por isso era credora do mais profundo respeito de todos nós que acompanharam seu serviço humanitário”
Dep. Thelma de Oliveira PSDB-MT, Presidente Nacional do PSDB Mulher
“A morte de Zilda Arns é uma tristeza para todos os humanistas e humanitários do Brasil e do mundo. Minha solidariedade aos parentes dessa grande brasileira e dos militares também”
Dep. Luiz Paulo Vellozo Lucas, pres. do ITV
“À solidariedade pelo sofrimento do povo haitiano, soma-se também a tristeza pela irreparável perda de nossos compatriotas, entre os quais Zilda Arns, orgulho de todos os brasileiros, exemplo de dignidade, que tão bem soube servir à causa da humanidade”
Geraldo Alckmin, secretário de Desenvolvimento Econômico de SP
“Não há sensação de perda maior. A humanidade perde com a ausência dela. Dona Zilda foi pioneira e precursora em métodos e iniciativas de apoio e defesa da criança. Seus programas de ação modelaram e inspiraram projetos mundo afora, salvando a vida de milhares de crianças e adolescentes”
Prefeito de Curitiba (PR), Beto Richa
“Ao fundar a Pastoral da Criança, Zilda Arns prestou auxílio inestimável para desencadear em todo o Brasil e várias partes do mundo as políticas públicas de alimentação e nutrição, amamentação materna e controle da mortalidade infantil, entre outras ações de prevenção e promoção da saúde, tão preciosas ao desenvolvimento da infância. Sem dúvida é uma perda imensa para o Brasil e para o mundo”
Prefeito de Cuiabá (MT), Wilson Santos
Fonte: Agência Tucana com assessorias