Início Destaques PSDB protocola representação na PGR e cobra respostas sobre investigações

PSDB protocola representação na PGR e cobra respostas sobre investigações

O PSDB na Câmara protocolou na tarde desta terça-feira (11/10) representação na Procuradoria Geral da República contra a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Rômulo Barreto Mello, “pela prática de crimes contra o meio ambiente e omissões administrativas”. A ação tem por base reportagem do jornal O Globo, que mostra que em 132 unidades de preservação o desmatamento cresceu 127,6% em dez anos.

O Líder do partido na Câmara, dep. Duarte Nogueira (SP) pede no documento a apuração das responsabilidades cíveis e criminais, além da punição dos culpados e reconstituição das áreas afetadas. Para Nogueira, é obrigação dos órgãos citados e seus responsáveis a “proteção e fiscalização das unidades de conservação na região da Amazônia Legal”.

“É até irônico o poder público cobrar dos produtores rurais a preservação dos recursos naturais enquanto ele mesmo se omite na fiscalização e repressão ao desmatamento dentro das unidades de proteção”, aponta o Líder tucano.

Palocci, Gleise e Gabrielli – Duarte Nogueira também solicitou na tarde de hoje informações sobre os novos fatos apurados pelo procurador da República no Distrito Federal, Gustavo Velloso, que levaram ao pedido de reabertura de inquérito policial para apuração de crimes que teriam sido praticados pelo ex-ministro Antônio Palocci. Em ofício enviado ao procurador, Nogueira ressalta a atribuição constitucional como parlamentar de exercer ações fiscalizatórias para pedir “remessa de cópia de inteiro teor dos documentos não sigilosos” referentes ao caso.

Em outro ofício, enviado à Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Nogueira pediu informações sobre quais providências foram adotadas em relação às representações encaminhadas anteriormente ao órgão – o parlamentar quer saber se foi aberto algum procedimento administrativo para apuração das denúncias e eventuais sanções aplicadas à ministra Gleise Hoffmann e ao presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli.

A ministra teria recebido indevidamente, no mínimo, R$ 41 mil ao transformar sua “exoneração a pedido” em demissão quando deixou a diretoria financeira da Itaipu Binacional.

Já Gabrielli teria cometido infração ética prevista no Código de Conduta da Alta Administração Federal. Ao ser flagrado pela revista Veja em encontro com o ex-ministro José Dirceu, suposto consultor do segmento petrolífero, o presidente da Petrobras supostamente cometeu “clara confusão entre interesses públicos e privados”.

“A saída de ministros e auxiliares não pode ser o ponto final destas questões. É preciso apurar responsabilidades e aplicar as sanções previstas. Dar a questão por encerrada sem uma resposta precisa à sociedade é simplista e totalmente inaceitável”, disse o Líder.

Fonte – (Assessoria de imprensa) Liderança do PSDB

 

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