A função fundamental da fiscalização no dia da eleição é garantir a lei e assegurar que o processo eleitoral transcorra com transparência e legitimidade- destacou Cesar Gontijo, secretário-geral do PSDB-SP
O PSDB está se armando em todo o Estado de São Paulo para realizar uma fiscalização efetiva no dia 3 de outubro e impedir que os adversários levem a eleição para o segundo turno no tapetão. O partido distribuiu 100 mil credenciais de fiscais e delegados nos 645 municípios do Estado, além de 60 mil manuais de instruções para fiscalização.
Na tarde de hoje, dia 30, presidentes de diretórios municipais e zonais, coordenadores regionais, candidatos e militantes se reuniram na sede do PSDB em São Paulo para discutir estratégias de organização da fiscalização. Foi criado um 0800 com suporte jurídico para auxiliar os fiscais.
A reunião foi comandada por Cesar Gontijo, a Secretária Geral da Capital Cristina Mazagão e o Consultor Jurídico do partido Milton Terra, que explicaram o funcionamento da nova legislação, a importância da Central de Atendimento e Suporte e principalmente, a necessidade dos fiscais estarem preparados e treinados para agir no momento certo e impedir a boca de urna e a tentativa de manipulação do voto e do eleitor.
O advogado Milton Terra ressaltou que no dia da votação o eleitor poderá colocar uma camiseta ou broche de seu candidato, desde que esse eleitor vote e saia da escola, caso contrário o fiscal deve exigir sua retirada. O fiscal deve ser enérgico nesta questão, reforçou.
Milton orientou ainda que caso o fiscal constate boca de urna, a primeira medida a ser tomada é se dirigir a autoridade policial e acompanhar todo o processo, ou seja, é necessário que o fiscal esteja presente em todo o procedimento. Segundo o advogado, se a Polícia não executar os devidos procedimentos, o fiscal deve procurar o Cartório Eleitoral.
Cristina Mazagão reforçou a ideia de que o objetivo da fiscalização é desarticular qualquer manifestação irregular. A intenção é ir para cima da boca de urna. A meta é colocar pelo menos, dois fiscais por escola, totalizando então, no mínimo, 20 mil pessoas. Como dizia Mário Covas, o importante é garantir que voto seja protegido.
Cristina comentou também que a presença dos fiscais é o ápice da eleição, já que, segundo ela, o eleitor fica mais tranquilo com a presença da fiscalização. E explicou a questão do bom senso que os ficais devem ter para não privar idosos, deficientes e até mesmo adolescentes de votarem acompanhados.
Ao final do encontro abriu-se espaço para responder as dúvidas dos militantes e candidatos.