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Reforma política é urgente para sair da crise

O Brasil chegou em uma de suas piores crises de sua história e sabemos quem foram os maiores responsáveis, aqueles que colocaram um projeto de poder acima da lógica, do bom senso e que ultrapassaram todos os limites para permanecer no governo. No entanto, em todos os momentos difíceis, devemos tirar lições que podem nos ajudar a crescer.

O país, neste período de recessão econômica, deve ganhar um Estado mais moderno. Reformas importantes precisam ser feitas para que o país seja de novo colocado nos trilhos, para que se torne de fato desenvolvido nas próximas décadas.

Não estando mais presos ao populismo, mas sim a medidas bem pensadas, planejadas e sustentáveis a longo prazo, que darão resultado consistente para termos mais oportunidades e prosperidade para todos. O primeiro passo para sairmos desta situação incômoda, sem dúvidas, é a reforma política.

É mesmo impossível haver governabilidade com tantos partidos. Grande parte deles são apenas meios de sugar parte dos recursos dos fundos partidários e em nada contribuem para a prática da boa política. Não faz o menor sentido termos mais de 35 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebendo mensalmente recursos públicos para funcionamento e terem também direito a tempo gratuito na TV e no rádio, independentemente da quantidade de votos que tiveram.

O PSDB já vem defendendo a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 36/2016 que prevê mudanças relevantes nas regras para eleição de vereadores, deputados estaduais e federais, e estabelece a cláusula de desempenho para que partidos tenham acesso ao tempo gratuito no rádio e TV e também ao fundo partidário. A dificuldade é que, sem a reforma, propostas relacionadas às áreas da previdência e trabalhista podem ficar paralisadas.

A PEC 36/2016 foi apresentada por Aécio Neves e Ricardo Ferraço, em julho, e a proposta não impede a criação de legendas, mas define que só poderão ter acesso ao fundo partidário e ao tempo no rádio e TV os partidos que tiverem um percentual mínimo de 2% dos votos válidos, apurados nacionalmente, distribuídos em 14 estados, com um mínimo de 2% de votos em cada estado. Quando pensam em nova política, as pessoas costumam pensar que ela também deve ser feita por novos partidos, mas não deve ser dessa forma. Com partidos legitimados pelo voto, o cidadão interessado em participar da política vai poder decidir qual deles se encaixa melhor à sua visão de mundo. E é a participação dele ativa que vai fazer com que o partido tome os melhores rumos, ele deve ter espaço para contribuir.

No PSDB, um dos maiores partidos do Brasil, marcado por ser a legenda responsável pela estabilização da economia do país, as portas estão abertas para aqueles que querem, por meio da política, ajudar a construir um novo país. Por meio do trabalho que realizamos no Tucanafro, já teremos nestas eleições 2.376 candidatos a vereador, 35 a vice-prefeito, e 26 a prefeito. Todos negros, e continuamos buscando tornar a democracia mais forte aumentando a diversidade nos espaços de poder. As portas do partido estarão sempre abertas para aqueles que acreditam na política e querem fazer a diferença.

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