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Relatório do FMI destaca corrupção, crise política e decisões erradas como causas da crise econômica no Brasil

dilmaposse3-300x200Um relatório divulgado nesta quarta-feira (7/10) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) destacou a corrupção, a crise política e decisões erradas do governo federal como exemplos dos principais componentes da crise econômica no Brasil. As informações são de reportagem publicada hoje (8/10) no jornal O Estado de S. Paulo.

O texto frisa que os problemas no país decorrem principalmente de fatores internos, e cita o escândalo da Petrobras, o julgamento das pedaladas fiscais pelo Tribunal de Contas da União e as suspeitas de irregularidades na campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff.

“A interação das crises política e econômica aumentou a incerteza e levou a confiança de consumidores e empresários a níveis historicamente baixos, prejudicando ainda mais a atividade econômica e suas perspectivas”, diz o relatório.

Para o deputado federal Giuseppe Vecci (PSDB-GO), o atual governo já se mostrou incapaz de controlar a crise econômica. “O governo do PT, com sua política econômica desastrosa, com sua gestão ineficaz, comete uma trapalhada atrás da outra, demonstrando por motivos econômicos, éticos e políticos a sua incapacidade de resolver um momento difícil da sociedade brasileira”, afirmou.

O tucano avalia que falta ao governo a iniciativa de promover grandes reformas, que não penalizem a sociedade. “Quem criou essa situação foi o PT. Quem se colocou acima da população e endeusou suas próprias ações foi o PT, que não teve coragem de fazer importantes reformas para que o país tivesse o sonhado crescimento e desenvolvimento sustentável”.

Recessão

Segundo o FMI, a produção brasileira deve encolher 3% neste ano, e mais 1% em 2016. Na América Latina, a Venezuela foi o único país com o desempenho pior – 10% de retração em 2015. Por conta do desempenho dos dois países, mais o Equador, a previsão é que a economia da América Latina sofra contração de 0,3% neste ano.

Ainda de acordo com o relatório, o Brasil deve terminar 2015 com um déficit primário equivalente a 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), rombo muito maior do que os 0,15% previstos pela equipe econômica do governo em julho. Para o ano que vem, o FMI prevê um déficit ainda pior – de 0,9%.

“É uma pena que esse governo não tenha uma agenda propositiva, que sinalize uma solução para o momento ruim que passa o país. Outras instituições internacionais e agências de crédito vão acabar, cada vez mais, atestando a incapacidade do governo brasileiro”, completou o deputado Vecci.

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