Em quatro anos, a meta é garantir vagas de cursos técnicos a todos os alunos interessados na rede estadual
O candidato à reeleição, governador Rodrigo Garcia (PSDB), disse nesta segunda-feira (22), em visita à Etec do Parque Belém, na capital, que o objetivo do Estado é oferecer curso técnico integrado ao ensino médio para até 600 mil alunos da rede estadual. “Fizemos uma pesquisa no ensino médio, que indicou que 60% dos alunos querem fazer o ensino técnico, mas, em muitas vezes, não tem essa vaga disponível”, disse o governador.
Acompanhado do candidato ao Senado Edson Aparecido (MDB), Rodrigo Garcia pode conhecer a realidade da escola que compõe a estrutura do Centro Paula Souza, que possui 225 mil alunos matriculados nas unidades do estado. “O desafio não é só dar salto de qualidade, mas de quantidade nas vagas de Etec. Queremos fortalecer nossa estrutura e dar a oportunidade do aluno cursar o ensino técnico integrado ao ensino médio”, explicou.
Para o atual governador do Estado, o ensino técnico garante mais possibilidade de o aluno sair do ensino médio para o mercado de trabalho. “A educação do ensino técnico é a educação para o trabalho. Todo jovem sai de uma Etec com perspectiva de emprego e o nosso objetivo é que os mais de 1,1 milhão alunos que temos no ensino médio possam fazer o ensino técnico integrado”, destacou Rodrigo.
O novo currículo do ensino médio no Brasil permite que o estudante frequente aulas do ensino médio e complemente a carga horária com o ensino técnico. Para suprir a demanda, Rodrigo Garcia disse que o Estado deverá contratar serviços do sistema privado para garantir ensino técnico gratuito aos alunos do estado.
“Precisamos fazer diferente para que a gente ganhe em escala e possa oferecer essas vagas. Em quatro anos, podemos ofertar cursos a todos os alunos que queiram fazer ensino técnico integrado. O ensino continua público e gratuito, mas o estado bancará os alunos que eventualmente possam fazer o ensino técnico integrado”, reforçou.
São Paulo ampliou em 10 vezes o número de alunos nas escolas de tempo integral. “A gente tinha 100 mil alunos até 2018 e hoje temos 1,1 milhão. Essa base de tempo integral nos ajuda a ter o aluno mais tempo na escola, aprendendo em dobro”, completou.