José Aníbal
Bastou um ano de trabalho para se observar como foi acertada a decisão do governador Geraldo Alckmin de recriar a Secretaria de Energia. Em 2011, semeamos iniciativas que farão de São Paulo um dos pólos energéticos mais dinâmicos do mundo.
Independentemente de royalties, São Paulo investe R$ 5,3 bilhões em infraestrutura, educação, moradia, formação profissional e preservação na Baixada Santista e no Litoral Norte. Somados aos investimentos do pré-sal, serão R$50 bilhões até 2015, gerando 200 mil empregos diretos no auge da produção.
Para enraizar o desenvolvimento é preciso investir na qualificação e no saber. Vamos erguer dois centros de referência para capacitação profissional voltada ao pré-sal. Um deles também terá foco em pesquisas sobre os impactos ambientais da atividade.
No setor elétrico, a agenda positiva se uniu à determinação. Reestruturamos a agencia estadual e aplicamos as maiores multas às empresas. As responsáveis pela transmissão e distribuição de energia na capital anunciaram investimentos extras sob a pressão estimulante do governo estadual a favor do consumidor.
Também mapeamos todo o sistema elétrico paulista. Agora é possível saber a condição de cada subestação, linha de transmissão e outros equipamentos, para decidir as prioridades. Obras importantes para o verão e para a Copa do Mundo foram antecipadas. E tivemos vitórias regulatórias importantes na Aneel.
Quanto às renováveis, São Paulo tem o maior programa mundial de bioeletricidade. Cada tonelada de bagaço gera 300k Wh de energia limpa. Temos uma Itaipu em potencial pelas usinas paulistas. Vamos aproveitá-lo até 2020.
Talvez a energia não seja um bem visível ao cidadão no seu dia a dia. Mas é ela que move o trabalho, a prosperidade e parte importante de qualidade de vida da população. 2011 marca o início de um futuro mais sustentável.