Início Bancada Santo André inaugura serviço de acolhimento para crianças e adolescentes

Santo André inaugura serviço de acolhimento para crianças e adolescentes

A Prefeitura de Santo André inaugurou na última segunda-feira (10) o Serviço de Acolhimento Transitório (SAT) Pedacinho do Céu. A casa servirá para abrigar bebês, crianças e adolescentes encaminhados pelo Conselho Tutelar, que por estarem em situação de vulnerabilidade, precisaram deixar suas residências. A inauguração contou com a presença do prefeito Paulo Serra, representantes dos três conselhos tutelares, equipe da SCAS – Secretaria de Cidadania e Assistência Social, além da equipe técnica e diretoria da casa envolvida na implantação deste serviço.

O modelo desenvolvido para a casa é uma proposta inovadora, que visa ampliar a garantia de direitos e proteção integral às crianças e adolescentes da cidade. “A abertura do Serviço de Acolhimento Transitório (SAT) em Santo André representa a última alternativa para crianças e adolescentes, que encontram-se em alta vulnerabilidade, por um período máximo de 48 horas úteis, enquanto a rede municipal articula meios para o seu retorno ao convívio familiar. Este serviço procura amenizar o sofrimento da criança ou adolescente, buscando trazer um ambiente de aconchego, de carinho mesmo, para que ele sinta o menos possível este trauma em sua vida. Lembramos também que juntamente com este serviço, as famílias continuam sendo assistidas pela rede sócio-assistencial da Prefeitura”, afirma o secretário de Cidadania e Assistência Social, Marcelo Delsir.

A casa conta com 10 vagas e é administrada pela Instituição Beneficente Irmã Marli, que gerencia também um espaço de fortalecimento de vínculos e atividades em contraturno escolar a 350 crianças da comunidade do Morro da Kibon – região de alto índice de vulnerabilidade social no município. “Queremos dar o melhor para nossas crianças, a gente feito isso com bastante amor e vamos tentar fazer o nosso melhor. Espero que faça a diferença no acolhimento das crianças do município, porque a ideia é que a criança não vá direto para acolhimento, que ela tenha um tempo em um bom lugar e que ela possa voltar para o seio da família dela”, afirmou a presidente do SAT, Maria José de Souza Bezerra.

Artigo anteriorO puma, os piratas e outros bichos
Próximo artigoOperação Tapa-Buracos recebe R$ 10 milhões do fundo de multas em SP