José Serra, candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, participou neste domingo, 23 de setembro, da Assembleia Geral da Associação dos Trabalhadores Sem-Terra de São Paulo, realizada na Lapa, Zona Oeste de São Paulo.
“Nessa reunião de moradia nós discutimos uma coisa importantíssima, que é a regularização da propriedade. Essas pessoas compram os lotes e elas mesmas constroem, o que elas precisam é da regularização fundiária”, disse Serra. Cerca de 1,5 mil pessoas aplaudiram as propostas de Serra para a habitação.
A associação ajuda famílias a realizar o sonho da casa própria, localizando terrenos disponíveis, auxiliando na documentação e buscando infraestrutura para a área, como rede de água e esgoto. Juntos, os trabalhadores compram o terreno e fazem suas moradias em regime de autoconstrução. “É um movimento diferente, original”, disse Serra em seu discurso.
O candidato explicou que quando foi governador criou mecanismos para facilitar a regularização. “Nós conseguimos que os cartórios dessem um desconto de 80% no registro. O que nós vamos fazer agora é um trabalho lote por lote. Jogar a burocracia do Estado e da Prefeitura em cima disso para fazer andar e eu vou cobrar pessoalmente. Eu faço isso, vocês sabem”, disse. “Não é caro, é questão de atenção, de chegar e fazer direito.”
Como governador, Serra fez na cidade de São Paulo 18 mil moradias em quatro anos em parceria com a Prefeitura, que cuidou mais da área de urbanização de favelas. “Moradia não é só casa, é asfalto, iluminação, esgoto, água limpa, equipamento social de saúde, de educação e de lazer”, disse Serra.
“Nós temos que avançar nisso. Esse é um lado do problema da moradia de São Paulo que é vital junto com a transformação de favelas em bairros, com a urbanização de mananciais e com a construção de moradia propriamente dita”, afirmou.
Ao final do encontro, Serra perguntou para o público presente quantas pessoas moravam na região de Pirituba e arredores e afirmou que no bairro será construído um grande centro de convenções, que está sendo chamado de Piritubão. “Será o maior centro de eventos do Brasil”, disse Serra, lembrando que o empreendimento trará melhorias, geração de emprego e valorização da região.
