Com a iniciativa, candidato pretende implantar projeto de reabilitação de deficientes e dependentes químicos
O candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra (SP), reiterou nessa terça-feira, durante visita à 9ª ExpoCristã 2010, em São Paulo, os seus compromissos com o turismo religioso e o atendimento a deficientes. Na ocasião, Serra disse que, em seu governo, vai convocar a Igreja Católica e as vertentes da Igreja Evangélica para participarem da implantação de projetos de reabilitação das pessoas com deficiência física e dependentes químicos. Vamos implantar no Brasil, como fizemos em São Paulo, uma rede de reabilitação de dependentes químicos e também de apoio aos deficientes, anunciou. Serra assegurou que, sem a ajuda dos evangélicos, nada disso é possível. Nessas duas ações, o apoio da comunidade evangélica é fundamental. Por isso estou aqui, frisou.
Eu vim hoje aqui porque os valores de Cristo são os meus valores. Eu não sou cristão de boca de urna para agradar eleitores, conquistar voto e no dia seguinte esquecer o assunto. Eu sou cristão por convicção e pratico cristianismo na minha vida política, enfatizou em seu discurso. Serra foi festejado, sobretudo porque, enquanto governador de São Paulo sancionou a lei que incluiu a ExpoCristã no calendário oficial do estado.
Serra comentou que a fé cristã é o que move os seus quase 50 anos de vida pública. E lembrou que foi pensando nas famílias que implantou a rede de hospitais Luci Montoro, em São Paulo, para portadores de deficiência, e a Rede Zilda Arns, de reabilitação de dependentes químicos. E ressaltou: Vamos combater de frente as drogas e o álcool no Brasil, como fizemos em São Paulo. As igrejas evangélicas são parceiras nossas nessa luta.
REFORMA POLÍTICA
Na segunda-feira, ao participar de sabatina realizada pelo Grupo Estado, José Serra reafirmou que, no governo, vai trabalhar pela implantação do voto distrital nas cidades onde há segundo turno eleitoral, ou seja, aquelas que contam com mais de 200 mil eleitores. São Paulo, por exemplo, seria dividido em 55 distritos. Os candidatos gastariam menos, porque não precisariam rodar todo o estado em campanha, e o eleitor poderia cobrar mais diretamente daquele que elegeu no seu distrito.
Serra também defendeu que o horário eleitoral se limite apenas ao candidato falando sobre suas propostas, sem a pirotecnia do marketing político como defendia Mário Covas: Hoje, o item mais caro nas campanhas é a TV. Ficaria mais chato, porém acabaria com o candidato sabonete, reduziria os c ustos e, por tabela, a corrupção no país, observou.
Agência Tucana