Falado por muitos, mas pouco entendido pela maioria, o Produto Interno Bruto (PIB) se resume na soma das riquezas produzidas no País; é um indicador para medir a atividade econômica brasileira.
Iniciamos o ano com o Governo Federal anunciando um crescimento de 4,5%. Passado o primeiro trimestre as notícias já não eram mais as mesmas, mas ainda insistiam que o crescimento seria de 3,5%. A desaceleração do Brasil tem sido mais profunda e longa do que o previsto, uma vez que, o crescimento não chegará nem a 1% em 2012, ante 2,7% em 2011 e 7,5% em 2010.
As vendas e o consumo já começam a dar sinais de que o Brasil pode entrar numa recessão. O PIB do Brasil continua trajetória de desaceleração, com maior impacto da retração da Indústria.
E o porquê disso?
Pode-se dizer da crise mundial, que é inegável. A Europa com panes e a própria retração da China, que é a principal parceira comercial do Brasil. Mas não podemos esquecer que o investimento público, que é um dos motes para alavancar a economia tem sido pífio nesses dois últimos anos.
As obras de infraestrutura, que deveriam estar em ritmo acelerado por conta do Governo Federal, praticamente estão paradas. Não é uma critica vazia e sim uma constatação do próprio governo que fala de PAC 1, 2, 3 e na verdade está tudo empacado.
O ano de 2013 promete ser promissor, mas não vamos ficar esperando cair do céu a boa vontade para o aquecimento da economia. Também não adianta apenas reduzir os juros. É necessária uma ampla reforma tributária, reduzir os impostos, realizar as reformas políticas e trabalhistas que tanto se promete e ninguém tem coragem de fazer e, principalmente, acelerar o investimento público.
Outro bom caminho é a desburocratização. Abrir e fechar uma empresa no Brasil é muito demorado até mesmo para quem tem um passado jurídico bom. São muitas dificuldades de crédito inclusive nas instituições públicas e o BNDS está muito distante das necessidades dos investidores. É fundamental ter um canal mais pratico para o pequeno investidor ter credito mais fácil e barato.
Em 2012 acendeu o sinal amarelo e ninguém quer ver a luz vermelha no ano novo.
Orlando Morando, 38, deputado estadual PSDB