NÁDIA GUERLENDA
DE BRASÍLIA
Em seu segundo dia, o julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília, continua esvaziado de manifestantes. Os poucos que aparecem, porém, têm sido criativos.
No início da tarde desta sexta-feira (3), um grupo de cerca de dez pessoas protestava contra os acusados no processo. Era o “movimento sindical contra a corrupção”, formado, segundo seu porta-voz Carlos Lacerda — diretor da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos da região norte –, por diversos líderes sindicais.
O grupo, vestido com camisetas listradas em preto e branco, guardava uma cela onde estavam presos bonecos de papelão identificados como cinco dos 38 réus do mensalão: o ex-ministro José Dirceu, o ex-deputado João Paulo Cunha, o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares e os publicitários Duda Mendonça e Marcos Valério – que é acusado de ser o operador do esquema.
Lacerda explicou a escolha: “Eu sou contra a superpopulação carcerária, logo escolhemos alguns nomes mais conhecidos para ‘prender'”. Leia mais