O presidente interino do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE), defendeu, nesta quinta-feira (6), a adoção no país do parlamentarismo como sistema político. Nele, o presidente da República é o chefe de Estado, enquanto o chefe de governo é o primeiro-ministro ou chamado chanceler. Esse sistema é adotado na Alemanha e Itália, entre outros países.
Ao ser questionado sobre a tramitação da denúncia contra o presidente Michel Temer, na Câmara, Tasso recomendou que o encaminhamento siga o rito. Ele ressaltou que é fundamental verificar, antes, se a Comissão Constituição e Justiça (CCJ) vai aceitar o pedido de abertura de processo.
Na próxima semana, a CCJ da Câmara deve discutir e votar o parecer do relator do caso, o deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), e ainda haverá a defesa da sustentação oral dos advogados de Temer na própria comissão.
Tasso observou ainda que o momento político é delicado e merece atenção. O tucano afirmou que não defende a retirada de apoio do PSDB ao governo, mas reconhece que há movimentos independentes, pois ocorrem à revelia dele.
Categórico, o senador admitiu que a instabilidade política causa transtornos: “Não dá para viver cada semana uma crise nova.