O transporte de cargas urbanas deve ganhar reforço de 14 Km, com a construção da Eclusa da Barragem da Penha, iniciada nesta terça-feira, 19. Quando o sistema de comportas estiver concluído, o trecho navegável do rio Tietê na Região Metropolitana de São Paulo terá, ao todo, 55 Km. “É um grande passo para o sistema de macrodrenagem e para o transporte de São Paulo”, afirmou o governador Geraldo Alckmin, já por este novo trecho será destinado o transporte de cargas urbanas.
A principal finalidade da obra é ampliar a navegação e aumentar o transporte hidroviário de cargas urbanas, depois dessa primeira etapa, haverá o desassoreamento da via que facilitará o transporte de lixo, lodo das estações de tratamento de esgoto e materiais de construção.
Com a implantação da eclusa, o custo do transporte será mais barato e permitirá ao DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) acelerar o desassoreamento do reservatório da Penha, que vai reabilitar a área controladora de enchentes, o que corresponde a 65 piscinões do Pacaembu.
“O piscinão é a várzea moderna do rio, que no pico da chuva armazena água e depois solta. Aqui, no Parque Ecológico, é só desassorear o rio. Poderemos tirar 5 milhões de metros cúbicos e ter um piscinão gigantesco natural”, explicou Alckmin.
Outra contribuição da obra é para a redução do custo do transporte fluvial, acarretando na diminuição dos valores dos fretes e também na redução dos congestionamentos no sistema viário urbano e entorno das marginais. O meio ambiente terá benefícios com a diminuição da emissão de gases poluentes, especialmente o CO2, principal gás que causa o efeito estufa.
A obra será executada pelo consórcio Cetenco/Brasília Guaiba e está orçada em R$ 101 milhões. O prazo de para a execução é de 24 meses, com entrega prevista para outubro de 2015.
