Início Bancada Tripoli defende desenvolvimento sustentável e aponta retrocesso durante gestão petista

Tripoli defende desenvolvimento sustentável e aponta retrocesso durante gestão petista

Eugênio-Pacceli-Câmara-dos-Deputados-196x300O deputado Ricardo Tripoli (SP) representou o PSDB em sessão solene que comemorou o Dia Mundial do Meio Ambiente nesta quarta-feira (4) e alertou para a necessidade de políticas públicas mais eficazes capazes de promover o desenvolvimento sustentável. O tucano alertou para o retrocesso vivido pelo país durante os governos Lula e Dilma e apontou caminhos a serem trilhados para que mudanças necessárias e positivas aconteçam.

O tucano destacou que a conservação do meio ambiente é um desafio universal. Em um dia de reflexão, o tucano lembrou que o Parlamento tem a tarefa de promover a conscientização sobre a importância de proteger e fazer uso responsável dos recursos naturais. Tripoli destacou que toda a riqueza natural, se aproveitada segundo os preceitos modernos de sustentabilidade, representa uma significativa alavanca para o desenvolvimento socioeconômico. Segundo ele, o Brasil tem posição privilegiada entre as demais nações devido à sua rica biodiversidade.

De acordo com o parlamentar, nos últimos anos, o país andou para trás e, apesar de sua imensa riqueza natural, não pode contar com um proveitoso crescimento sustentável devido à ingerência do governo petista. “O que se fez no âmbito federal durante três gestões do PT contraria os ditames basilares das boas práticas de sustentabilidade”, disse.

Tripoli dá o exemplo da geração de energia. Os incentivos foram para fontes não renováveis, e a falta de investimentos levou ao acionamento perene de usinas térmicas e elevação de fontes poluentes na matriz energética nacional.  Segundo ele, o transporte individual tornou-se obsessão governamental e o programa nacional de etanol fracassou, dando lugar ao uso cada vez maior de combustível fóssil. Outro problema destacado pelo tucano é a falta de ligação dos mal planejados parques eólicos com as redes transmissoras de energia.

Os licenciamentos ambientais, que deveriam ser instrumentos de gestão e de indução à sustentabilidade, estão corroídos pela ineficiência e pela perda de credibilidade dos órgãos de governo. O parlamentar aponta como medidas urgentes o resgate do valor das unidades de conservação, a agilidade na política nacional sobre as águas, o prestígio dos comitês de bacias hidrográficas e interromper o lançamento de esgotos urbanos sem tratamento nos mananciais.

“Além de leis, temos que buscar meios de engajar os municípios na ampliação da política ambiental para promover soluções integradas de sustentabilidade, especialmente nas áreas de mobilidade urbana, tratamento de esgotos e gestão de resíduos sólidos”, cobrou. Para o deputado, o ideal seria que o Brasil tornasse referência de planejamento e gestão sustentável, já que possui uma das maiores reservas de água doce e a maior biodiversidade do planeta. “Temos, portanto, a obrigação de assumir a liderança de uma economia sustentável”, alertou.

Outra preocupação do deputado diz respeito aos animais silvestres e domésticos. “Dizem que se conhece um povo de acordo com a forma como trata seus animais. Portanto, nesse dia em que comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente, temos que trazer à tona grandes causas que afetam o nosso país nessa área e essa é uma delas”, disse, ao defender políticas públicas e atenção com a defesa animal.

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