O ano de 2012 começou e terminou com boas notícias para as mulheres tucanas.
Em janeiro, depois de 14 anos de espera, finalmente a Justiça condenou os assassinos de nossa querida e brava Ceci Cunha, eleita deputada federal naquela ano e morta à mando de seu suplente.
Se a Justiça demorou, a condenação foi exemplar, somando-se mais de 100 anos para o mandante do tão horrendo crime contra uma mulher alagoana, que dedicou sua vida a servir ao próximo.
O PSDB-Mulher estava presente no julgamento e no ato público em que toda a sociedade alagoana manifestou seu repúdio ao assassinato de uma de suas fundadoras, pedindo a Justiça.
O nosso trabalho continuou em outros estados com a realização de encontros como os de São Paulo, Palmas, Aracaju e Uberlândia em que pudemos discutir e nos preparar para a jornada eleitoral de outubro/novembro.
O Congresso Nacional do PSDB-Mulher, na capital pernambucana, e o documento “Carta de Recife” consolidaram nosso esforço de mobilização e de participação na vida partidária e na sociedade.
Mais de 1.000 mulheres de todos as unidades da Federação debateram abertamente os problemas enfrentados pelas mulheres no Brasil, definindo um plano de ação, um conjunto de propostas e de reivindicações à direção nacional do PSDB na “Carta de Recife”, formalmente entregue ao nosso presidente nacional, Deputado Federal Sérgio Guerra.
Fomos às ruas, levamos nossas bandeiras e as do PSDB e conseguimos uma vitória histórica elegendo pela primeira vez um número recorde de prefeitas: a partir do dia 1º de Janeiro de 2013, 93 municípios brasileiros serão comandados por tucanas. Isso representa cerca de 15% das mulheres eleitas para as prefeituras do país!
Elegemos ainda 726 vereadoras e 83 vice-prefeitas! Um desempenho eleitoral fantástico, levando-se em consideração as dificuldades, as incompreensões e os problemas de uma campanha eleitoral de oposição ao governo federal e muitos governos estaduais e municipais.
No final do ano, outra boa notícia: na sua última reunião, a Comissão Executiva Nacional do PSDB, em Brasília, homologou uma de nossas principais reivindicações, a de que pelo menos 30% dos cargos dos órgãos colegiados do PSDB – seja federal, estadual ou municipal – sejam ocupados pelas mulheres.
É uma outra vitória histórica e a reafirmação do compromisso do partido e de sua direção nacional no combate a qualquer tipo de discriminação e violência contra as mulheres. É o PSDB-Mulher mostrando, com organização, persistência e trabalho, que podemos fazer ainda mais por nós mesmas, pelo PSDB e pelo Brasil.
Longa vida ao PSDB-Mulher!
Thelma de Oliveira é presidente nacional do PSDB-Mulher
