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Um ano de muitas emoções

alberto-goldman-foto-george-gianni-psdbLula não precisava anunciar que o Stédile iria colocar seu exército nas ruas. Grandes ditadores, em todo mundo, já o fizeram, antes ou depois de tomar o poder: Franco na Espanha com as “Falanges”, Mussolini na Itália com os “Camisas Negras”, Hitler na Alemanha com as SA  (Sturmableitung, em português “Tropas  de assalto”).  Mais recentemente temos, na Venezuela, as milícias bolivarianas. Todos para manter o poder à força.

O aperitivo o PT já ofereceu, como mostrado durante o ato na Petrobras em que ele, Lula, esteve presente, incitando a formação de milícias. A provocação ao ato do PT foi uma ação imbecil, promovida por um pequeno número de populares, mas a resposta com porradas, inaceitável, serviu para o treinamento da milícia petista em formação.

á era previsto que o PT iria cair “atirando”, como eu já havia escrito.  Que faria o diabo, como anunciou Dilma, durante o processo eleitoral.  Fez e venceu.  Usou, como nunca ninguém, os recursos desviados das empresas estatais e dos ministérios, como se vê pelas notícias publicadas dia após dia.  Agora já sabemos como, quando e onde.  Só uma parte, por enquanto.  Vem mais por aí.

Não foi só dinheiro que maculou a vitória petista.  A cada momento o  novo (velho), governo anuncia medidas que contrariam os compromissos de Dilma durante a campanha: inflação, desemprego, juros que aumentam, controle cambial deixa de existir, reajuste da tabela de IR abaixo da inflação, incentivos de isenção de IPI são revogados, desonerações das folhas de pagamento das empresas são diminuídas, o PAC é paralisado, o programa de financiamento de bens para os adquirentes do “minha casa, minha vida” é cancelado, benefícios da previdência  são reduzidos, tarifas de energia elétrica sobem, compensando quedas artificiais antes promovidas, além de muitas outras que vêm sendo tomadas.

Estelionato puro e simples, sem que Dilma tenha a coragem de vir à TV (como fez tantas  vezes, antes e durante a campanha, para comunicar benefícios) para explicar e justificar as decisões que atingem milhões de pessoas e todo o país.

Agora, passado o momento eleitoral, tudo muda.  Estouraram o país de uma forma tão grave que levaremos anos para consertar.  E eles não têm condições para isso.  Por isso começam a usar a violência para enfrentar a indignação popular.

O Brasil parou, ninguém mais quer investir, com inflação, recessão e a credibilidade da presidente chegando ao fundo do poço.

Qual a resposta de Lula?  Milícias paramilitares nas ruas.  Esse cidadão é o verdadeiro responsável por tudo o que estamos passando e vamos passar.  Assim tratou o país: gestão fraudulenta e gestão temerária. Dilma é apenas a operadora de toda essa desgraça.

Vamos viver 2015 em estado permanente de tensão.

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