Caçula entre os grandes partidos brasileiros, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) já ostenta o título de partido que mais cresce no País, tanto em resultados eleitorais como em organização interna. Fundado em 25 de junho de 1988, já passou grande parte de sua história governando o País e o Estado de São Paulo, o mais importante e desenvolvido estado da América Latina.
A explicação para o rápido respaldo popular remonta aos grandes fatos políticos vividos pelo Brasil nas últimas décadas. Está intimamente ligada ‘a luta contra o regime militar e ‘a redemocratização do País. Os principais líderes e fundadores do PSDB tiveram participação destacada nos momentos mais dramáticos da vida nacional. Franco Montoro, Sérgio Motta, Fernando Henrique Cardoso, Mario Covas, José Serra – todos foram vítimas do regime militar e fundamentais para o seu ocaso.
Identificados com o chamado “PMDB histórico” antes de 1988, compunham a linha de frente da campanha pelo restabelecimento das eleições diretas para presidente da República. Exemplo marcante foi o grande comício da Praça da Sé, em São Paulo, quando os futuros tucanos, liderados pelo então governador paulista e posteriormente presidente de honra do partido, Franco Montoro, desencadearam um processo que se espalhou por todo o País.
As lideranças tucanas sempre defenderam um sistema partidário pluralista mais sólido, com agremiações organizadas em torno de projetos políticos. Por algum tempo acreditaram na evolução do PMDB, uma frente de ao autoritarismo, em direção a um autêntico partido. O tempo da resistência à ditadura havia passado. Era chegado o momento de construir uma democracia moderna e estável.
Para isso, era preciso fortalecer e atualizar a ação política em torno dos princípios do programa peemedebista, rejeitar as adesões oportunistas e não mais tolerar que membros do partido agissem de forma contrária à ética e aos postulados partidários.
Nas eleições de 1986, porém, o PMDB teve uma vitória arrasadora – apenas um governador (o de Sergipe) não foi eleito pelo partido -, resultado da decisão do governo Sarney em manter o Plano Cruzado de combate a inflação. O partido “inchou” com a chegada de muitos políticos, o que resultou na falta de credibilidade dos eleitos identificados com o governo. Foi nessa época que algumas das lideranças do grupo começaram a pensar em criar um novo partido sério.
Os “históricos” sabiam que era preciso amadurecer a idéia. Além disso, havia a Assembléia Nacional Constituinte, durante a qual era importante permanecer no PMDB, para influenciar o rumo e o teor da futura Constituição – o que provavelmente não ocorreria se houvesse dispersão para um novo partido.
Os futuros tucanos defendiam o projeto de uma democracia moderna e estável, com regime parlamentarista e o mandato de quatro anos para o presidente da República. Com a proposta derrotada por um acordo com o então presidente José Sarney, a insatisfação aumentou em 1987, levando à criação do Movimento de Unidade Progressista (MUP), cujos membros mais tarde integrariam o PSDB.
“A tendência mais forte é para deixar mesmo o PMDB com outros colegas, partindo para a formação de um novo partido, de cunho socialista democrático”, confirmou à imprensa, em 16 de março de 1988, o então líder peemedebista no Senado, Fernando Henrique Cardoso.
A grande dúvida era uma só: qual o momento certo. Parte do grupo considerava que o novo partido devia ser fundado imediatamente para permitir a disputa nas eleições marcadas para aquele mesmo ano.
Outros, como Fernando Henrique Cardoso, Franco Montoro, José Richa, José Serra e Euclides Scalco defendiam a permanência no PMDB até a promulgação da nova Constituição, para não comprometer o andamento dos trabalhos. O ato chegou a ter hora marcada: 72 horas após a promulgação, como ficou decidido em reunião na casa do deputado Pimenta da Veiga, em 5 de maio.
Treze dias depois, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei regulamentando as eleições municipais de 1988. A nova Lei Eleitoral, que permitia a participação de candidatos de novos partidos desde que contassem com representantes de pelo menos cinco Estados no Congresso, e o aumento da tensão política anteciparam a criação do PSDB. “Até o final de junho o novo partido deverá ser fundado”, previu Pimenta da Veiga, em 19 de maio.
O programa e o estatuto do novo partido, cuja minuta foi elaborada por Fernando Henrique Cardoso e José Serra com o auxílio de economistas que viriam a ocupar cargos importantes no Governo Federal, foram discutidos por 40 parlamentares reunidos em Brasília, em 3 de junho.
O PSDB: Tera fortalecimento em seu legado, com mais transformações nas novas lideranças e deixara para sempre a marca da transformação em nossa Nação Brasileira.
ÒTIMO PARTIDO POLÍTICO
É tempo de seus lideres, resgatarem os valores Morais, Éticos, Verdade e de Justiça. O País nunca precisou tanto como agora! Mãos à obra.
Nós, tucanos do baixo clero, devemos redobrar nossos esforços na ação politica eleitoral, pois é evidente que outros tentam e muitas vezes conseguem roubar nossas “bandeiras”. Apropriam-se não apenas dos nossos ideais, mas também das nossas realizações. Atento tucanos.
Com essa história e com os grandes nomes tem como não ter orgulho de fazer parte do PSDB. O partido de Montoro, Covas, FHC, Serra, Richa e Tasso. Esse é o partido responsavel pelo Brasil sólido de hoje.