Representantes de servidores federais classificaram como insatisfatória a proposta de reajuste oferecida em reunião neste sábado (18), pelo Ministério do Planejamento, ao funcionalismo das carreiras do chamado “ciclo de gestão” e núcleo financeiro.
Os servidores dessas carreiras, que negociam em conjunto, é integrado por analistas e técnicos de planejamento e orçamento, servidores do Banco Central, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e por gestores e analistas de comércio exterior e de finanças e controle.
A proposta do governo foi de 15,8% de reajuste a serem pagos em três anos (2013, 2014 e 2015), a mesma oferta formulada a outras carreiras do funcionalismo.
A partir deste domingo, de acordo com a assessoria da associação, servidores das carreiras do ciclo de gestão vão se reunir em assembleias para deliberar se aceitam a proposta ou se apresentarão uma contraproposta ao governo em nova reunião marcada para o próximo dia 25.
“A proposta é muito ruim e ainda demonstra a posição do governo de congelar as negociações até 2016. Há uma clara intenção de apenas interromper as mobilizações dos servidores, que estavam se intensificando nos últimos meses”, afirmou o presidente da Assecor, Eduardo Rodrigues.
Na tarde deste sábado, havia previsão de reuniões de negociação entre o Ministério do Planejamento e representantes dos advogados da União, da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef, que reúne 120 mil servidores de nível médio de vários ministérios) e de funcionários das agências reguladoras.