Início Saiu na imprensa Atrasos pioram o cenário

Atrasos pioram o cenário

Se as obras do setor elétrico não estivessem tão atrasadas, o governo não precisaria torcer tanto para que chova muito nas regiões das principais usinas hidrelétricas – mas não nas regiões serranas densamente habitadas e sujeitas a deslizamentos -, o Brasil estaria menos sujeito ao risco de desabastecimento de energia e o consumidor não seria onerado, como está sendo agora, com o aumento da tarifa em decorrência do uso mais intenso das geradoras termoelétricas, que operam a custos bem mais altos que as hidrelétricas.

 

A escassez de chuva, que fez o nível dos reservatórios das principais usinas hidrelétricas do País cair para índices críticos, tornou mais grave um problema decorrente das deficiências de planejamento e da incapacidade gerencial do governo, que o impedem de assegurar a execução, com a presteza necessária, das obras essenciais para atender à demanda crescente de energia. Mais da metade das obras de usinas, de linhas de transmissão e de subestações está atrasada. Além disso, descompassos gritantes entre uma obra e outra geram situações absurdas, como a de uma grande usina entrar em operação sem que a energia por ela gerada possa chegar aos centros de consumo, por falta de linhas de transmissão. É um retrato da política energética do governo do PT. Leia AQUI

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