Publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo
Na sua primeira reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, presidido por Alexandre Tombini, reconheceu que foi surpreendido tanto por uma inflação alta demais como por uma recuperação da atividade econômica (crescimento do PIB) “menos intensa do que a esperada”.
Ou seja, a inflação deste ano está embicando para acima dos 4,9%. E vai pintando um crescimento do PIB inferior aos 3,3% (nos 12 meses terminados em outubro de 2013) – magnitudes projetadas no último Relatório de Inflação, editado em dezembro.
Desta vez não dá para culpar a crise internacional pelo agravamento das condições físicas da economia. Seu impacto sobre o Brasil já estava computado e, de lá para cá, não houve piora significativa. Como geralmente ocorre, as causas do problema estão aqui dentro. Leia AQUI