O déficit de US$ 6,6 bilhões na conta corrente do balanço de pagamentos, em fevereiro, mostrou a dificuldade de conciliar objetivos diversos – menos inflação, câmbio na dependência dos humores oficiais e retomada econômica. O desequilíbrio foi maior que o esperado e encostou nos US$ 18 bilhões no primeiro bimestre. O déficit passou de 2,5% do PIB para 4,8% do PIB e obrigou o Banco Central (BC) a rever, para pior, as expectativas para 2013.
O ponto mais fraco das contas externas é a balança comercial, deficitária em US$ 5,3 bilhões no primeiro bimestre, sem maior reação até a quarta semana de março. Entre as causas, a transferência, para este ano, da contabilização de importações de derivados de petróleo em 2012, da ordem de US$ 4,5 bilhões. Mas esse não foi o único fator negativo: no primeiro bimestre, as exportações foram quase US$ 2,5 bilhões inferiores às do mesmo período do ano passado. Leia AQUI