“Par délicatesse J’ai perdu ma vie”, escreveu Jean-Nicolas Arthur Rimbaud, poeta francês que viveu e brilhou na segunda metade do século XIX.
Aos 20 anos, encerrou sua produção literária. Morreu de câncer aos 37.
“Por delicadeza eu perdi minha vida” são seus mais famosos versos, repetidos pelos que se valem deles para lamentar algo importante que perderam. Ou para reafirmar a disposição de não perder.
No último fim de semana, depois de examinar com preocupação os resultados da mais recente pesquisa de opinião do Instituto Datafolha, um petista erudito declamou os versos de Rimbaud para garantir que por elegância seu partido não perderá a vida.
Ou melhor: o poder.
Nem daqui a pouco nem a perder de vista. Afinal, que partido entregaria o poder sem oferecer severa resistência?
De março para cá, a aprovação do governo Dilma caiu oito pontos. Foi a primeira vez que isso aconteceu desde que ela se elegeu.
Dilma perdeu popularidade entre homens e mulheres, em todas as regiões do país, em todas as faixas de renda e em todas as faixas etárias.
A causa? A volta da dobradinha inflação em alta e crescimento econômico em baixa.
O brasileiro está pessimista.
Acendeu a luz amarela dentro do PT. Leia AQUI.