A queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff, associada à piora da sensação de bem-estar em decorrência da redução do poder de compra devido ao aumento da inflação, mostra o quanto se ilude quem acreditar que o casamento do eleitorado com governos do PT é por amor. Não há expectativa de bom comportamento, coerência nem identificação ideológica envolvida nessa relação. Prova disso é a indiferença dos votantes à viravolta moral e doutrinária de um partido que chegou à Presidência da República prometendo ética na política e mudanças radicais na economia.
Se a geladeira nova está garantida, se o farnel mensal inclui itens antes proibitivos, se dá para viajar de avião, entrar numa agência com R$ 1.000 e sair de lá de carro zero, pouco importa que a mula manque aqui e ali. No terreno das malfeitorias os critérios de aceitação não são rígidos. Mas quando o bicho começa a claudicar na seara das benfeitorias a coisa muda de figura. Dinheiro não aguenta desaforo e eleitor evita levar prejuízo para casa. Leia AQUI.