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Quem avisa, amigo é

Duas análises recentemente divulgadas por organizações internacionais – FMI e OCDE – apontaram para a existência de sérios problemas na política econômica que impedem o Brasil de crescer de forma mais acelerada. De um modo geral, a reação do governo a esses diagnósticos foi a de minimizá-los, talvez porque se julga no caminho correto com as políticas atuais. Contudo, a dura realidade do baixo crescimento econômico brasileiro dá razão à maioria das conclusões de ambos os relatórios.

Além disso, mais além do campo puramente macroeconômico, o governo deveria abandonar a veleidade de direcionar as decisões dos empresários e investidores por meio de estímulos setoriais e prebendas, passando a adotar políticas horizontais que favoreçam a competitividade e o crescimento da produtividade. O recente relatório “Doing Business” do Banco Mundial continua mostrando o Brasil em vexatória posição – 116ª entre 189 países avaliados – o que por si só indica o fracasso dos governos recentes quando se trata de melhorar o ambiente de negócios em nosso país. Não basta assegurar que os leilões de concessão sejam bem sucedidos. A agenda é mais ampla e começa pelo abandono do viés ideológico responsável pela paralisia do ímpeto reformista na economia brasileira, substituído que foi por um ativismo ineficaz e gerador de incertezas.

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