O impacto das atitudes impopulares tomadas pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, preocupa a presidente Dilma Rousseff, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e dirigentes do PT. Candidato do partido à sucessão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), em 2014, Padilha tem feito reuniões com parlamentares petistas para expor suas angústias e decidir como fazer decolar a campanha em um momento em que Haddad enfrenta forte desgaste.
No Palácio do Planalto, o comentário é que o prefeito age com “egoísmo” e “nunca pensa” se suas decisões vão atrapalhar a reeleição de Dilma ou a candidatura de Padilha. Além de citarem o aumento do IPTU, auxiliares da presidente afirmam que Haddad deveria ter avisado o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD), possível aliado do PT na eleição para a Presidência, sobre a investigação da “máfia dos fiscais”.