A aprovação, no Congresso, do projeto que desobriga o governo de cumprir a meta de superavit primário – poupança para pagar os juros da dívida pública – reforçou no mercado financeiro a percepção de que o Brasil passa por um descontrole em sua capacidade de equilibrar receitas e despesas (esforço fiscal). E esse cenário abala a imagem do país aos olhos de investidores estrangeiros, de acordo com analistas.
Para os economistas, esse ambiente faz com que, em momentos de fuga dos investidores de aplicações consideradas de maior risco – quando há instabilidades no mercado internacional -, a aversão ao Brasil seja mais intensa que a outros emergentes.