O reajuste dos combustíveis pode acabar pesando mais do que o previsto no bolso do consumidor e, consequentemente, na inflação. Com o aumento de 4% no preço da gasolina nas refinarias, representantes do setor já dão como certo um repasse na bomba acima da faixa entre 2% e 2,5% projetada por economistas e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. A justificativa é que distribuidoras e postos devem aproveitar o momento para elevar a margem de lucro.
No Rio de Janeiro, o administrador Thiago Mello desembolsou R$ 3,29 por litro de gasolina comum para abastecer em um posto no Aterro do Flamengo, na segunda-feira. No mesmo local, o litro do combustível custava R$ 3,19 na sexta-feira. O reajuste na bomba foi de 3,13%.