A política econômica da Petrobras caminha na direção contrária à política apontada por especialistas do setor energético. Segundo eles, a empresa deveria frear o ritmo de investimentos para evitar que o aumento do endividamento leve ao seu rebaixamento no ranking das agências de risco. As informações são do jornal Folha de S. Paulo (5).
O problema é que, em ano eleitoral, dificilmente a companhia e o governo federal promoveriam uma redução em qualquer um dos 947 projetos em andamento. Só o Plano de Negócios para o período 2013-2017, que está sendo revisado para 2014-2018, prevê investimentos de US$ 236,5 bilhões, ou seja, US$ 47,3 bilhões por ano.
Ano perdido
Para grande parte dos analistas ouvidos pela Folha, 2014 será um ano perdido para a Petrobras. Isso porque, mesmo que a produção de petróleo aumente 7%, como é esperado para o ano, a queda de até 3% em 2013 limitará o aumento da produção, que ficará apenas no mesmo nível alcançado em 2010.