PORTO ALEGRE – Nessa época do ano, enquanto levas de funcionários públicos não veem a hora de deixar Brasília para comemorar o Natal e o Ano-novo bem longe, os especialistas em finanças públicas tem o sentimento inverso: concentram atenções na capital federal, mais especificamente no Tesouro Nacional.
O órgão centraliza a administração financeira e a contabilidade federal. Fecha o balanço do governo. De lá tem saído a chamada “contabilidade criativa”, subterfúgios usado para exibir um resultado mais lustroso das contas públicas, que faz parecer que o governo gasta menos que de fato gasta.
Desde 2009, principalmente ao final dos anos, sempre aparece uma novidade financeira. O autor delas, há muito se diz, seria o economista gaúcho Arno Hugo Augustin Filho, o secretário do Tesouro que tem a tarefa de fechar as contas.
As atípicas operações, no entanto, não surpreenderam pessoas como o economista gaúcho Darcy Francisco Carvalho dos Santos. Em parceria com outros colegas, Santos produziu vários textos em que trata sobre o que chama de desacertos na política fiscal gaúcha entre 1999 e 2002, período em que Augustin foi secretário estadual de Fazenda. Leia AQUI