Com todas as críticas que se possa fazer à entidade, fato é que a Fifa não pediu que a Copa de 2014 fosse no Brasil. Foi o governo brasileiro que resolveu se candidatar e se empenhar para o País ser o anfitrião. Deu garantias de que sairia tudo ao tempo e à hora firmados no contrato, cujas cláusulas foram aceitas. Para não falar da infraestrutura, que nem atende as necessidades do cotidiano dos cidadãos locais, o que dirá para receber multidões de hóspedes, nada saiu conforme o combinado em relação à entrega dos estádios.
Por um motivo que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, expôs com clareza meridiana: o Brasil teve sete anos para se preparar e não o fez. Mal e mal usou os últimos três. O governo foi exímio nas comemorações em 2007, mas só começou a pegar (mais ou menos) no pesado em 2010.