As contas do governo central, formado por Tesouro, Previdência e Banco Central, tiveram um déficit primário de R$ 3,078 bilhões em fevereiro – ou seja, não houve economia para pagamento de juros da dívida pública. Esse é o segundo mês consecutivo que o governo apresenta um resultado ruim. Em janeiro, houve um superávit de R$ 12,954 bilhões. Mas ele veio abaixo das expectativas do mercado porque houve um aumento pesado das despesas. O dado foi divulgado na mesma semana em que a agência de classificação de risco Standard & Poor’s rebaixou a nota de crédito do Brasil, deixando o País na escala mais baixa do grau de investimento.
No acumulado do primeiro bimestre, as contas do governo registram um superávit de R$ 9,876 bilhões, ou 1,22 % do Produto Interno Bruto (PIB). O valor é 49,8% menor que no mesmo período do ano passado e também está abaixo da meta para o ano de 1,55% do PIB (R$ 80,8 bilhões). Leia AQUI.