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Marinha contesta Saúde e diz que foi procurada pelo Labogen

BRASÍLIA – O Ministério da Saúde rejeitou em 2011, primeiro ano da gestão de Alexandre Padilha, uma parceria entre o Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM) e um laboratório privado para produzir o cloridrato de sildenafila, usado no tratamento de hipertensão pulmonar. Em 2013, no entanto, o mesmo ministério, também sob o comando de Padilha, aprovou a parceria para o mesmo medicamento, mas desta vez com outro laboratório privado: o Labogen S/A Química Fina e Biotecnologia, usado pelo doleiro Alberto Youssef para lavar dinheiro, como mostram as investigações da Polícia Federal.

A informação sobre o processo de 2011 foi repassada ao GLOBO pela Marinha, que, pela primeira vez, posicionou-se publicamente para contestar o Ministério da Saúde. A estratégia adotada até agora pela Saúde e por Padilha, hoje ex-ministro e pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT, era atribuir a escolha do Labogen exclusivamente ao Laboratório da Marinha. Mas não foi o que ocorreu, segundo nota enviada pela Marinha. A nota se refere a uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), instrumento utilizado para fabricação de medicamentos a partir de transferência de tecnologia entre laboratórios. Leia AQUI

 

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