O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, resumiu com perfeição o que foi a compra, pela Petrobrás, em 2006, da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). “Não foi um mau negócio. Houve má-fé mesmo”, disse Hage, ao comentar o relatório dos auditores da CGU sobre a oportunidade e a lisura da operação. De acordo com o ministro – que há dias entregou à presidente Dilma Rousseff o pedido de demissão do cargo que ocupa desde junho de 2006 -, houve “condutas intencionais” por parte de dirigentes da Petrobrás, que basearam a decisão da compra da refinaria em estimativas sobre rendimentos futuros e não levaram em conta a situação da empresa na época em que o negócio foi discutido. Suas declarações estão baseadas no relatório de auditoria, divulgado há dias. Leia AQUI