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Tucanos reiteram papel das investigações da CPI da Petrobras

plenario0502-300x164Tucanos presentes no Plenário na manhã desta quinta-feira (5) comemoraram a autorização para criação da CPI da Petrobras na Câmara, anunciada pelo presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O peemedebista atendeu requerimento apresentado pela oposição na noite de terça-feira e que recebeu 182 assinaturas – 11 além do necessário.

Líder da bancada em 2014, o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA) afirmou que o colegiado terá dois objetivos principais. “Reerguer a Petrobras, que foi saqueada nos governos Lula e Dilma. Segundo, encontrar aquelas pessoas que fizeram tanto mal à estatal, investigando de maneira equilibrada e responsável para que elas sejam penalizadas”, destacou. O tucano ainda cumprimentou Cunha por permitir a instalação da CPI. “Vossa Excelência tem demonstrado que esta Casa esta restabelecendo sua autonomia.”

Segundo o deputado federal Jutahy Junior (PSDB-BA), deve ser completa e irrestrita a investigação sobre as falcatruas cometidas na estatal. “A Petrobras foi assassinada pela corrupção do PT. Nós precisamos criar uma nova estatal. Por isso é tão importante a criação da CPI”, declarou. “Não tenho dúvida nenhuma de que esses diretores presos pela Polícia Federal foram lá para roubar e seguir a estratégia de poder dos governos Lula e Dilma”, acrescentou em Plenário.

De acordo com o requerimento acatado por Cunha, a CPI vai investigar a prática de atos ilícitos e irregularidades no âmbito da Petrobras entre os anos de 2005 e 2015, relacionados a superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias no Brasil; à constituição de empresas subsidiárias e sociedades de propósito específico pela Petrobras com o fim de praticar atos ilícitos; ao superfaturamento e gestão temerária na construção e afretamento de navios de transporte, navios-plataforma e navios-sonda; e às irregularidades na operação da companhia Sete Brasil e na venda de ativos da Petrobras na África.

Rito – A CPI terá 26 membros titulares e igual número de suplentes, mais um titular e um suplente atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas. O presidente vai enviar ofício para os líderes partidários indicarem os integrantes. Eles não têm prazo para isso, mas não havendo indicação, o presidente pode definir os nomes. Na primeira reunião da CPI, de instalação, será eleito o presidente, que designará o relator. Geralmente, os partidos do presidente e do relator são definidos previamente por acordo dos líderes.

*Do portal do PSDB na Câmara

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