O desemprego no Brasil é bem mais feio do que o governo costuma alardear e bem maior do que em várias grandes economias desenvolvidas e emergentes, se forem levados em conta os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Esse levantamento é realizado a cada trimestre em cerca de 3.500 municípios. Além disso, o emprego tem perdido qualidade, em termos de produtividade e de vantagens, porque as vagas industriais têm diminuído continuamente a partir de 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A última Pnad, publicada ontem, mostrou 6,5 milhões de desocupados nos três meses finais de 2014. Esse total correspondeu a 6,5% da população economicamente ativa. Embora a desocupação tenha sido menor que no período entre julho e setembro (6,8%), foi bem mais ampla que a estimada na pesquisa mensal realizada nas seis maiores áreas metropolitanas: 4,3% em dezembro e 4,6%, em média, no quarto trimestre do ano passado. Leia AQUI.