Uma leva de processos para impedir a cooperação judicial entre a Suíça e o Brasil no caso da Petrobras está sendo preparada, inclusive pela construtora Odebrecht. Advogados montaram uma espécie de força-tarefa em Genebra para representar empresas e pessoas investigadas pela Operação Lava Jato para impedir que seus dados bancários sejam enviados ao Brasil e sejam usados pela Justiça em casos criminais.
Pelo menos dois ex-funcionários da Petrobrás, o ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco e o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, indicaram em suas delações premiadas que estão dispostos a devolver o dinheiro congelado nos bancos suíços que seria proveniente de propinas. Mas o que a Justiça no Brasil quer saber é de onde veio o dinheiro, quem pagou e quem esteve envolvido. Para isso, portanto, outros sigilos bancários precisariam ser quebrados e é essa a batalha judicial que está ocorrendo no momento. Leia AQUI