O executivo Eduardo Leite, da Camargo Corrêa, afirmou à Justiça Federal no Paraná, nesta segunda feira, 4, que “por volta de 2010″ foi procurado pelo então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e que durante uma reunião sugeriu a ele se “não desejava fazer repasse direto (de propinas) para o PT em forma de doação eleitoral”. Leite, réu da Operação Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro, confirmou os termos de seu depoimento à força tarefa do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, realizado em março.
“Em determinada ocasião, por volta de 2010, fui procurado pelo João Vaccari, tesoureiro do PT, que me chamou para um encontro. Ele me informou que tinha ciência de que a Camargo Corrêa estava atrasada para pagamentos (de propinas) na área de Serviços (da Petrobrás, unidade dirigida pelo engenheiro Renato Duque, indicado pelo PT). Ele disse que a área de Serviços tinha obrigação de pagar para o Partido dos Trabalhadores e se eu não desejava fazer o repasse direto ao partido em forma de doação eleitoral.” Leia AQUI