Integrantes do Conselho de Administração da Petrobrás criticaram, em reuniões do colegiado, a resistência da estatal em suspender licitações com empreiteiras mesmo após o início da Operação Lava Jato. As discussões constam de áudios desses encontros, obtidos pelo Estado.
Em reunião de 12 setembro do ano passado, um dos conselheiros acusou a Petrobrás de tratar de forma distinta as empresas sob suspeita. A então presidente da companhia, Graça Foster, avisava aos presentes que a SBM Offshore, multinacional holandesa suspeita de pagar propina em troca de contratos de afretamento de plataformas, seria excluída de concorrências. Ouviu de um dos presentes que, com a Odebrecht, a postura estava sendo mais branda. Leia AQUI