Enfraquecida por enorme acúmulo de erros políticos, a indústria nacional continua perdendo espaço tanto no mercado externo quanto no interno. A participação dos bens importados no mercado nacional chegou a 22,3% nos quatro trimestres até o período janeiro-março deste ano. Um ano antes estava em 21,7%, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Numa economia mais saudável e administrada com maior pragmatismo, o aumento da presença de bens importados seria consequência de maior abertura e maior integração no comércio global. Não é o caso brasileiro. O País continua muito fechado, seu comércio exterior diminuiu no último ano e a fatia dos produtos comprados no exterior cresceu porque a produção nacional é ineficiente, os custos são muito altos e é baixo o poder de competição da maior parte das empresas.
O coeficiente de exportação, de 19,1% das vendas industriais no período anual encerrado no primeiro trimestre, é igual ao registrado um ano antes. Desde 2012 tem oscilado em níveis próximos de 19%. Nos últimos quatro anos, a produção industrial permaneceu basicamente estagnada, com algumas oscilações pouco significativas, foi incapaz de acompanhar a ampliação do consumo e perdeu participação fora e dentro do País. Leia AQUI