A ex-presidente da Petrobrás Graça Foster reclamou de “gestão temerária” na estatal e se disse ofendida quando seus atos foram comparados aos da administração anterior, nomeada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O desabafo foi feito na tensa reunião do conselho de administração da companhia em 27 de janeiro deste ano, cujos embates levaram a executiva a renunciar.
No encontro, cujo áudio foi obtido pelo Estado, o colegiado discutia uma forma de estimar as perdas com a corrupção e o superfaturamento de obras, descobertos na Operação Lava Jato. O objetivo era a publicação do balanço contábil do terceiro trimestre da estatal. Em rota de colisão com outros conselheiros, Graça defendeu a publicação de notas explicativas que indicavam, naquele momento, a necessidade de baixar R$ 88 bilhões dos ativos da companhia. Dias depois, contrariada com a divulgação do valor, a presidente Dilma Rousseff acertou com a executiva a renúncia dela e de mais cinco diretores. Leia AQUI